Economia

Investimentos que geraram desenvolvimento econômico para o Amapá são apresentados pelo governo à Fecomércio

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O governador Clécio Luís e o vice-governador, Teles Júnior, acompanhados de secretários de Estado, apresentaram à Diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amapá (Fecomércio Amapá) os investimentos que geraram avanços para o setor econômico no estado. O encontro ocorreu na quarta-feira, 19.

Os empresários de diversos eixos e de municípios de Oiapoque ao Jari ouviram do governador as políticas já concretizadas ao longo de 2023 e neste primeiro semestre de 2024, assim como conheceram os projetos de impacto a serem desenvolvidos no Amapá nos próximos anos.

“O desenvolvimento econômico do Amapá é nossa prioridade estratégica, por ser a área que pode manter as demais em patamares aceitáveis. A gente não consegue avançar na saúde, na educação e na segurança pública se não cuidarmos do desenvolvimento econômico. É por isso que nós trabalhamos diariamente para impulsionar estrategicamente a economia do Amapá”, ressaltou o governador no encontro.

Foto: Max Renê/GEA

A política econômica, com projetos elencados no Plano de Governo, contém sugestões feitas pela Fecomércio ao governador antes e depois de iniciar a gestão. Do total das propostas, 56% já foram atendidas por meio das ações implementadas pelo Estado neste 1 ano e 5 meses, e mais 20% executadas parcialmente.

“O esforço do Governo está sendo feito para gerar um ciclo duradouro de crescimento econômico no Amapá. Tivemos vitória na atuação na reforma tributária. O Governo está se esforçando para destravar a economia do Estado, por meio de um trabalho feito com seriedade”, destacou o vice-governador, Teles Júnior.

Desenvolvimento como estratégia

Clécio Luís evidenciou os resultados no estímulo à criação e instalação de 1.772 empresas no estado, que impactaram na geração de 6 mil empregos em 2023 (8,26% a mais do que no ano anterior) e consequente redução de 14% na taxa de extrema pobreza no estado, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foram elencados ainda os avanços na regularização fundiária com transferência de titularidade de mais de 1 milhão de hectares em terras da União ao Estado; nas políticas ambientais, por meio da simplificação e dispensa do licenciamento ambiental para mais de 1 mil atividades e a conclusão do Zoneamento Ecológico Econômico; e na reestruturação da política fazendária, com redução da carga tributária e inovações para a economia.

O governador citou ainda as articulações nos setores públicos e privados com foco na estruturação logística do Amapá; a execução de obras como terminais hidroviários, rodovias estaduais estratégicas e o centro de convenções; e a queda no índice de Crimes Violentos Letais Intencionais no estado a partir do segundo semestre do ano passado, sendo de 32,75% somente neste ano.

“O desenvolvimento econômico do Amapá é uma preocupação do governador, da equipe de Governo e nossa também. Precisamos mudar o modelo de desenvolvimento para mudar o ambiente e atrair novos negócios”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio Amapá, Ladislao Monte.

Demandas do setor privado

Para garantir os avanços, o Governo do Amapá tem mantido uma relação de confiança com o setor produtivo, ouvindo também as propostas e sugestões.

“O Amapá precisa de nova matriz econômica e o que foi apresentado aqui nos traz esperança para desbravarmos novos mercados. Ainda há muito para avançar e o Governo pode contar conosco para isso”, pontuou o vice-presidente da Diretoria da Fecomércio, José Arimatéia da Silva.

No encontro, os empresários citaram a importância da concretização de investimentos e obras públicas e o impacto que isso gera no mercado, sobretudo a esperança pelas possibilidades de prospecção e expansão do setor privado.

“Estamos muito felizes que a BR-156 será concluída finalmente. A estrada é uma preocupação para o turista e as demais pessoas que usam a rodovia e precisam trafegar com segurança. Sempre penamos com essa precariedade para chegar e sair, e obras como essa nos possibilitam investir”, comentou Lilma Campos, presidente da Associação Comercial e Industrial de Oiapoque.

 

Com informações de Fabiana Figueiredo

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