A Escola Estadual Barão do Rio Branco é a primeira unidade a receber a novidade. Inclusão digital é uma das prioridades da nova gestão.
A Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá, foi a primeira de 10 instituições de ensino que vão receber internet de alta velocidade, beneficiando mais de mil alunos. A iniciativa faz parte do programa “Norte Conectado”, promovido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O governador, Clécio Luís, participou na quinta-feira, 6, do lançamento oficial do projeto no Amapá.
A inclusão digital das escolas estaduais é uma de suas prioridades da nova gestão, que em seis meses, pretende promover estratégias para conectar todas as unidades do Estado.
“Hoje é um dia histórico para o Governo do Estado. As escolas saem dos megas e vão para os gigas de velocidade. Cabe a nós, agora, desenvolver tecnologias e métodos para que a internet possa ser usada na sua plenitude e melhorar o dia a dia dos nossos estudantes nas escolas”, ressaltou o governador.
A Internet de alta velocidade foi possível a partir da ligação da escola com a Rede Comunitária Metropolitana de Ensino e Pesquisa do Amapá (Metroap). Essa interligação faz parte do projeto “Norte Conectado”, promovido pela RNP e financiado pelo Ministério das Comunicações (MCom) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
“Internet, há muito tempo, é importante para tudo o que fazemos. A ideia é trazer para a Amazônia soluções de tecnologia de baixo impacto ambiental, e possibilitar que todos tenham acesso. Hoje damos mais um passo em prol da inclusão digital”, afirmou Nelson Simões, diretor-geral da RNP.
Educação digital
O objetivo do projeto é inserir plataformas e recursos digitais nas aulas. Para a professora do 9° ano, Marlene Vilhena, a medida irá ajudar a modernizar o processo de ensino-aprendizagem dos mais de mil estudantes da E.E. Barão do Rio Branco.
“A internet é uma ferramenta que faz a diferença, e reforça toda nossa prática de pesquisa. Aqui os alunos terão a possibilidade de interagir com o mundo, mas com um diferencial: a orientação do professor. Essa orientação é essencial, e só a escola pode oferecer essa oportunidade”, disse a professora.
A secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro, também ressalta a importância pedagógica dos recursos digitais, e reforça que, agora, os estudantes não precisam mais ir ao laboratório de informática para utilizar a internet.
“Os recursos tecnológicos são muito bem-vindos para auxiliar no aprendizado dos estudantes. Este é apenas o início de uma parceria que ainda trará muitos frutos. Com essas iniciativas, vamos fazer a virada da educação no nosso estado”, garantiu a Sandra.
Também participaram da cerimônia o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Edivan Andrade, e o presidente do Centro de Gestão da Tecnologia de Informação (Prodap), Cirilo Simões Filho.
Além da escola Barão do Rio Branco, as unidades estaduais que irão receber a internet de alta velocidade são:
- E. E. Dom Aristides Piovano;
- E. E. Antônio Cordeiro Pontes;
- E. E. Modelo Guanabara;
- E. E. Gabriel Almeida Café;
- E. E. Dr. Coracy Nunes;
- E. E. Lauro Chaves;
- E. E. Cecília Pinto;
- E. E. Gonçalves Dias;
- E. E. Sebastiana Lenir de Almeida.
Rede Metroap
Criada em 2008, a Metroap consiste em uma rede de fibras ópticas, inicialmente concebida com 38 Km de extensão e que engloba, atualmente, 10 Instituições de Ensino e Pesquisa
É uma rede avançada para a comunicação entre as instituições que, entre outros benefícios, possibilita o desenvolvimento de projetos que necessitem de alta capacidade de conexão, como videoconferência, telemedicina, ensino a distância e telefonia sobre IP (protocolo de comunicação da internet).
Dentro das repartições públicas estaduais, a Metroap já fornece internet de alta qualidade para pastas como Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap) e Instituto de Pesos e Medidas do Amapá (Ipem).
Com informações de Léo Nilo