Cultura

Brilho, criatividade e alegria no segundo dia dos desfiles das escolas de samba do AP

Compartilhe

Cinco escolas encerraram os desfiles do Grupo de Acesso e Especial do Carnaval 2024 no Amapá, neste sábado (10).

Emissários da Cegonha  foi a primeira escola da noite, e levou para a avenida o enredo “Vozes”, que fez uma referência à luta histórica contra as formas de silenciar as vozes das chamadas minorias, mas que resistiram bravamente ao longo do tempo.

A Império do Samba Solidariedade, a Soli, foi a segunda escola a entrar na avenida do Samba. Com 700 brincantes divididos em 10 alas, 2 alegorias e 1 tripé, a escola mergulhou nas profundezas da simbologia e mitologia do mascote considerado o “imperador do samba” com o Com o enredo “Jacaré: a Lenda, História e Paixão”.

A “verde e rosa”, Maracatu da Favela, trouxe o enredo “Alavantu”, que uniu a energia contagiante do carnaval ao calor das festividades juninas. E mesmo debaixo de chuva, a escola brilhou na avenida contagiando o público. Forma 1.200 brincantes em 12 alas contando a história romântica: Pierrot, simbolizando o Carnaval, e Matuta, simbolizando as festas que acontecem no mês de junho.

Depois de uma hora de atraso, a Unidos do Buritizal foi a quarta escola a passar no Sambódromo.  O enredo “Sorria, você está no Buriti e nessa noite de magia, não há tristeza que eu não transforme em alegria!”, celebrou a história do humor, que vai desde os primórdios dos palhaços até os ícones contemporâneos da risada, resgatando raízes culturais do carnaval e o legado humorístico da comunidade. Na homenagem, foram lembrados ícones como Paulo Gustavo e Chico Anysio, “Os Trapalhões” e a dupla de palhaços Patati e Patatá. 

E quem fechou os desfiles das escolas de samba do carnaval 2024, foi a atual campeã do carnaval amapaense Piratas da Batucada, que celebra seus 50 anos de existência. O enredo “Nas águas do tempo, mergulhei no coração, sou Piratão além da imaginação” foi dividido em duas partes. A primeira retratou a relação dos piratas com criaturas do mar, como “krakens” e dragões marinhos, mostrando a evolução da visão sobre eles ao longo da história, quando dominaram os sete mares em busca de tesouros e batalhas, contos imortalizados em livros e filmes. A segunda parte foi dedicada aos 50 anos do “Piratão”, com uma viagem pelos enredos memoráveis da escola.

Compartilhe