Com o incentivo e acompanhamento do Governo do Amapá, quatro famílias de produtores do município de Itaubal do Piririm alcançaram uma colheita média de 90 toneladas por hectare de mandioca do tipo Jurará. O feito recorde é resultado das políticas de incentivos do Plano de Governo para estimular o crescimento e fortalecer a mandiocultura no Estado.
A conquista ultrapassa a média nacional, de 15 toneladas por hectare, assim como a do Amapá, que produz cerca de 10 toneladas por hectare. A iniciativa conta com orientação técnica contínua dos profissionais do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), desde a capacitação, processo de adubo, pesquisas, plantios até as colheitas.
A técnica de cultivo utilizada pelos agricultores atua diretamente no tratamento do solo, com a divisão de lotes com maior correção de adubo, sistema de irrigação e acompanhamento constante das variedades de sementes selecionadas. Com o sucesso da produção, o método será replicado em outros municípios.
“Iremos criar um protocolo de como esse cultivo pode ser replicado em outros territórios do Amapá, com ajustes das condições exitosas de acordo com o solo dos outros lugares. É um trabalho integrado entre os técnicos da Rurap, Embrapa e Sebrae, cada um em sua expertise, para desenvolver a mandiocultura no Estado”, afirmou Dorival Santos, diretor do Rurap.
No Amapá há um ano e meio, as quatro famílias lideradas pelo patriarca Osmar Mello vieram do Rio Grande do Sul para integrarem o ciclo produtivo da mandioca no Estado. Cada familiar é responsável por uma área da mandiocultura, desde a produção, a fabricação da farinha e a comercialização.
“Sempre recebemos auxílio do Rurap para a nossa produção. Recebemos as orientações para a certificação e todo o processo documental. É muito importante ter esse apoio porque somos uma família, tenho meus irmãos, minhas cunhadas, então cada um tem um pouco também”, declarou Priscila Mello, que produz farinha de mandioca com a família.
Avanços
Em um ano e meio de gestão, o Governo do Amapá capacitou produtores com métodos de multiplicação rápida de mudas de mandioca, criou o 1º Banco de Sementes no município de Serra do Navio e enviou de forma emergencial mais de 500 mil sementes de mandioca às comunidades indígenas afetadas pela crise fitossanitária nos plantios de mandioca no Amapá.
