Na quarta-feira, 22, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (DERCCA), prendeu um homem, de 64 anos de idade, acusado pela prática do crime de estupro de vulnerável.
De acordo com a Delegada Katiúscia Amaral, adjunta da DERCCA, o acusado responde a dois inquéritos policiais por crime sexual contra criança, um cometido em 2023 contra uma criança de 9 anos de idade; e, o outro, em 2024, contra uma criança de 11 anos de idade. “Em relação ao fato que teria ocorrido em 2023, o acusado foi contratado para levar e buscar a vítima na escola, porém, durante o trajeto, aproveitava para importuná-la sexualmente.
A criança informou que ele começou a lhe oferecer doces por dias seguidos. Depois, teria passado a ter atitudes descabidas como abraçá-la e beijá-la no rosto, sempre oferecendo doces e pedindo para a vítima não contar para suas amigas, pois ela era a ‘preferida’ dele. Por fim, meses depois, a criança chegou chorando em casa e relatou que tinha ficado com muito medo porque o indiciado tentou agarrá-la e fazer com que ela pegasse um bombom diretamente da boca dele.
A criança relatou ainda que ele levava também junto mais duas crianças para a escola e mudava a rota para deixar as outras duas menores primeiro e assim ficar sozinho com ela”, explicou a Delegada. Quanto à vítima de 11 anos de idade, a Delegada informou que os abusos sexuais ocorreram durante quatro meses.
“A criança foi indagada pela mãe se conhecia o acusado, o qual estava em um carro parado, olhando para dentro de sua casa. A criança relatou que ele morava na outra rua e que costumava juntar manga de uma mangueira que há na frente da casa dele. Segundo ela, após alguns dias, quando ela passava e não juntava mangas, ele mesmo as oferecia, buscando criar um vínculo de confiança. Depois, já começou a segui-la quando ela ia para a escola e sempre oferecia carona.
A criança disse que aceitou carona algumas vezes apenas até a parada de ônibus e ele deu dinheiro a ela algumas vezes, tendo, na última carona, passado as mãos nas suas pernas, segurado seus braços e beijado em sua boca. Ele se ofereceu a ir levá-la à escola, mas perguntou se havia câmeras e policiais, visto que é uma escola militar”, disse Amaral.
A Delegada representou pela prisão preventiva do acusado, que foi deferida pelo Poder Judiciário. O homem preso, que já respondeu a uma ação penal por estupro de vulnerável cometido no ano de 2015, foi encaminhado à audiência de custódia e, em seguida ao Iapen.
Com informações da Assessoria de Comunicação PC-AP