A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá, divulgou o balanço final da operação nacional “Águas Seguras”, que iniciou em agosto. A ação buscou fortalecer a segurança os rios dos estados da Região Norte, combatendo e investigando atividades criminosas com foco na pirataria fluvial, narcotráfico e proteção do bioma amazônico.

O trabalho operacional, que teve um mês de duração terminou nesta semana com apreensões de armas, prisões e pessoas e embarcações abordadas. No Amapá, a ação foi coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e teve atuação das polícias Civil e Militar.
Para a Sejusp, a operação é uma estratégia eficaz da segurança pública, que fecha o cerco contra à criminalidade que viu nos rios, a oportunidade de realizar diversos crimes, já que operações em áreas terrestres urbanas da capital se tornaram frequentes, o que dificultou as investidas de grupos criminosos.
Um dos destaques nos primeiros dias de atividade foi a apreensão de meia tonelada de carne de jacaré, configurando crime ambiental. Os animais abatidos foram encontrados em uma embarcação que navegava na foz do rio Mazagão Velho.
Durante os 30 dias de operação os números apresentaram:
5 armas e 13 munições apreendidas;
4 infratores presos, sendo 1 por mandado de prisão;
91 embarcações abordadas;
328 pessoas abordadas;
9 ocorrências, entre elas porte ilegal de armas, mandado de prisão e receptação;
1 embarcação recuperada;
80% de uma carga de roubo a embarcação recuperada
No país, a ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e inclui a implementação de um Plano Tático Integrado de Segurança Pública para Amazônia, que abrange do patrulhamento intensivo com embarcações rápidas e equipadas, até a criação de bases fluviais em locais estratégicos, para suporte logístico e reabastecimento das equipes, além do uso de equipamentos tecnológicos.