Segurança

PF investiga pessoas suspeitas de comercializar ouro de forma ilegal

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Cinco Mandados de Busca e Apreensão foram cumpridos em São Paulo, Santo André e Balneário Camboriú

Na manhã desta sexta-feira (1/12), a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Eldorado, em investigação que apura a existência de organização criminosa voltada à intermediação de compra e venda de ouro ilegal e lavagem de dinheiro, com a remessa do minério para outros países.

Os mandados de busca foram cumpridos nas cidades dos investigados e onde mantém suas empresas responsáveis pelo esquema, em São Paulo/SP (2), em Santo André/SP (2) e em Balneário Camboriú/SC (1). Apesar da investigação ocorrer na Superintendência da PF no Amapá, nenhum mandado foi cumprido no Estado.

A ação é um desdobramento da Operação Au92, deflagrada em março de 2022 pela PF do Amapá, que investigou o comércio ilegal de ouro e urânio, oportunidade em que onze mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva foram cumpridos nos estados do Amapá, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Durante as investigações iniciadas a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou a existência de indícios de uma organização criminosa composta por empresas sediadas nos Estados do cumprimento das buscas, que possivelmente adquirem o produto ilícito através de intermediários de compra e venda, para, em seguida, nacionalizar o ouro e assim, enviá-lo para o exterior.

Além da aquisição de ouro extraído ilegalmente no país, cujo um dos locais é o Amapá, essas pessoas são suspeitas de adquirir ouro proveniente de países da África, especialmente Serra Leoa, e nacionalizá-los, dando uma falsa roupagem de legalidade à produtos de origem não declarada.

Segundo as investigações, esse grupo teria movimentado toneladas de ouro e vinha armazenando esse minério em casas de custódia.

Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da união, organização criminosa, receptação dolosa e lavagem de capitais. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 27 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

 

 

Com informações de Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

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