Desde janeiro deste ano, o Governo do Amapá em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e deflagrou a “Operação Protetor”, no estado, em combate a criminalidade.
Em 5 meses de atuação, no período de 8 de janeiro até o dia 15 junho, mais de 10 mil pessoas foram abordadas, cerca de 1,5 mil porções de drogas e mais de 20 armas de fogo foram apreendidas, além de 130 prisões efetuadas.
Uma das principais ações de apreensão de entorpecentes aconteceu no dia 7 de junho quando uma equipe do Grupo Tático Aéreo (GTA), no município de Santana, prendeu em flagrante dois homens por tráfico apreendendo 34 quilos de drogas que estavam escondidos na lataria do carro dos detidos.
Nos cinco primeiros meses de atuação integrada das forças de segurança do Amapá, a Operação Protetor apresentou os seguintes números:
Nas ruas foram realizadas 10,3 mil abordagens de pessoas e montadas cerca de 350 barreiras estratégicas, o que representou a fiscalização de 3,7 mil veículos. O trabalho contribuiu ainda com a apreensão de 22 armas de fogo.
Outra investida importante das ações táticas das forças de defesa do estado foi a retirada de mais de 1,5 mil porções de entorpecentes do tráfico praticado por grupos criminosos.
Também no período foram produzidos 90 boletins de ocorrência, cumpridos 21 mandados de prisão e efetuadas mais de 130 prisões. Dentre as 144 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegacias, o maior número, 38, foram por tráfico de drogas. Em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo, 8 pessoas foram detidas.
A operação está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), cujo objetivo é manter o policiamento ostensivo e preventivo para as regiões de fronteira com outros países e divisas com outros estados, além de ações de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas intencionais e tráfico de drogas, com maior presença das forças policiais nessas áreas do Amapá.
No estado, a ação contempla especificamente, pela localização, Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca e Laranjal do Jari. Santana, apesar de não ser um município fronteiriço, em 2024, permanece com as ações preventivas e ostensivas na cidade, assim como a capital, Macapá e, outros municípios que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coordenadora da ação, avalie necessária a intervenção.
Além das instituições operacionais e investigativas, Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC), a Protetor conta com o apoio do GTA e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), interligadas a outros setores estratégicos das instituições vinculadas à Segurança Pública estadual.