A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, veio ao Amapá cumprir agenda, e como parte da programação, reuniu nesta quinta-feira (29), com trabalhadores da cultura para um diálogo sobre as demandas do setor. A ministra foi recebida com muitas apresentações da cultura amapaense.
Na plenária, ela destacou a mobilização nacional pela valorização da categoria criativa como destaque econômico. Ela também falou sobre como estão as tratativas para o repasse de R$ 30 milhões para investir no setor cultural de todos os 16 municípios do estado por meio da Lei Paulo Gustavo e afirmou que o governo federal está empenhado em organizar a relação trabalhista do setor cultural.
“Somos 7,5 milhões de pessoas que fazem parte da economia, isso precisa ser levado a sério, é uma realidade. O PIB [Produto Interno Bruto] mostra que produzimos 3,11%, que são recursos gerados pela economia criativa. Cultura é investimento. Precisamos olhar para o setor e entender o potencial econômico que temos”, destacou a ministra.
A secretária de Estado de Cultura (Secult), Clícia Vieira Di Miceli, enfatizou que o Amapá está alinhado à cultura nacional, que vive um novo momento, mais humanizado, acessível, desburocratizado e, acima de tudo, comprometido com o reconhecimento e valorização das potencialidades criativas do povo brasileiro.
“Somos o primeiro estado a ter 100% de adesão da Lei Paulo Gustavo, fomos o primeiro a receber a equipe técnica do MinC e, agora, seguimos com o olhar sensível para a restauração da nossa Fortaleza de São José de Macapá, através de recursos da Lei Rouanet, além da instauração do escritório do Ministério no Amapá”, destacou Clícia.
A mesa contou, ainda, com participação de representantes dos povos originários, religiões de matriz africana, comunidade quilombola, além do Fórum Popular de Cultura e o Conselho Estadual de Políticas Culturais. Cada segmento pôde se manifestar e entregar suas propostas diretamente nas mãos da ministra.
A ministra veio ao Amapá a convite do senador Randolfe Rodrigues, líder do Governo Federal no Congresso Nacional, que também participou dos debates.
“Ter Margareth como ministra já é dar diagnóstico da mudança anunciada, uma artista popular, negra, com a identidade do povo brasileiro, é uma revolução. Debatemos a Lei Paulo Gustavo, que surge em momento de pandemia e com o setor da cultura sendo o primeiro afetado, agora, vamos batalhar para que ela se torne uma lei permanente e de valorização da cultura”, ressaltou o senador.
A agenda do Ministério também contou com participação dos gestores dos municípios do Estado, garantindo um momento de diálogo com os governos municipais, estadual e federal.
Com informações Ascom Secom