Saúde

Governo leva missão humanitária ao Arquipélago do Bailique

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Os moradores do Arquipélago do Bailique, receberam uma missão humanitária do Governo do Amapá, que levou serviços de assistência social e de saúde para as mais de 50 comunidades daquela região. Eles enfrentam dificuldades ligadas à falta de energia elétrica, e aos fenômenos da salinização das águas dos rios e das terras caídas.

Um barco com equipes e suprimentos saiu em direção ao arquipélago com Mil kits de alimentação. Foram enviados também mais de 1,3 mil caixas d’água para as pessoas atingidas pela salinização do rio, para que possam armazenar água potável.

Foto: Ascom/GEA

Foram enviados, ainda, água mineral, kits de higiene bucal, kits para vacinação contra a Covid-19 e Influenza, medicamentos, e kits de hipoclorito. A mobilização envolve pelo menos 15 secretarias de Estado.

O governador, Clécio Luís, que acompanhou a preparação da equipe para sair da sede da capital, iniciou tratativas com a CEA Equatorial Energia e com o senador Davi Alcolumbre para buscar uma solução para melhorar a distribuição de energia elétrica no arquipélago.

“Estamos enviando uma missão emergencial para o Bailique, que está passando por um dos momentos mais difíceis e dolorosos de sua história. Essa missão é uma forma de o Estado reconhecer o problema. Sabemos que vai amenizar, mas não é isso que vai resolver o problema de fato. Por isso, estamos buscando uma solução junto ao senador Davi e à CEA de médio e longo prazo”, declarou Clécio.

Além da distribuição dos itens, haverá vacinação contra Covid-19 e Influenza e emissão de documentos, como carteiras que garantem benefícios sociais aos pescadores e agricultores.

Equipes do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) irão realizar a análise de qualidade da água salinizada e a Defesa Civil fará o mapeamento de áreas de risco.

A erosão das terras às margens dos rios, conhecida como “Terras Caídas”, contribui para a queda de casas, escolas, e cria um ambiente de insegurança habitacional e social para as famílias.

A salinização provoca vazão da água doce dentro do oceano, que adentra a região e dificulta o acesso à água potável, comprometendo também a alimentação básica, fornecimento de energia elétrica e prestação de serviços públicos.

Os dois eventos têm se intensificado nos últimos anos, provocando dificuldades que afetam diretamente a vida dentro das comunidades.

Com informações Ascom/GEA

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