A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), encerrou nesta quarta-feira, 23, uma série de discussões sobre a construção do plano estratégico para combater os casos de doenças não transmissíveis, como diabetes e câncer; e de agravos, como se denominam os danos à integridade física causados por quedas, afogamentos, lesões, acidentes de trânsito, entre outros fatores.
O evento reuniu representantes do Ministério da Saúde, gestores e técnicos dos setores de saúde, assistência, justiça, segurança pública, educação e faculdades.

A ideia é adaptar o plano atendendo às realidades específicas de cada município, tendo como parâmetro o plano nacional, publicado em 2021 e que vem servindo como base para os estados que querem construir estratégias locais dentro da área de vigilância.
Para a representante da SVS, Cláudia Monteiro, o debate vai fortalecer mais ainda as ações de enfrentamento às doenças crônicas e acidentes no Amapá, levando em conta as especificidades de cada região como da população urbana, ribeirinhos, quilombolas e indígenas.
De acordo com a SVS, as doenças crônicas estão entre as principais causas de óbitos no Amapá, junto com as violências (homicídios, suicídios, quedas, afogamentos) e acidentes de trânsito. Juntos, esses fatores representam 59% do total de mortes no estado em 2022, segundo dados preliminares.