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Estádio Glicério Marques celebra 75 anos com homenagens e partidas históricas

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Um dos maiores símbolos do futebol amapaense, o estádio Glicério Marques, comemorou 75 anos nesta quarta-feira (15). Conhecido como o “Gigante da Favela”, o espaço foi palco de uma celebração especial organizada pela Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). O evento reuniu grandes nomes do esporte local em cinco partidas comemorativas que emocionaram os torcedores presentes.

Foto: Ascom PMM

Os jogos, realizados em formato reduzido, contaram com a participação de atletas que marcaram a história do estádio. Entre eles, Germano Tiago, ex-jogador que teve passagens por clubes como Tuna Luso, Clube do Remo e Ypiranga Clube, destacou a emoção de retornar ao Glicério. “Este lugar é muito especial para mim. Vivi aqui momentos inesquecíveis, desde a infância como gandula até a realização do sonho de jogar profissionalmente”, relembrou.

Outro ídolo presente foi Valmir Filho, que dedicou boa parte de sua carreira ao Ypiranga Clube. “Voltar ao Glicério é como reviver uma época de ouro, cercado de amigos e memórias inesquecíveis”, afirmou.

História e evolução do Glicério Marques

Inaugurado em 1950 com um jogo entre as seleções do Amapá e do Pará, o Glicério Marques foi o primeiro estádio de futebol do estado. Ao longo dos anos, o local sediou partidas de grandes clubes brasileiros e competições nacionais, além de ter recebido uma reforma em 1975 que introduziu iluminação para jogos noturnos.

Foto: Ascom PMM

Após uma década fechado, o estádio foi reaberto em 2024 como um complexo esportivo multifuncional. Atualmente, além do campo principal, o espaço abriga quadras poliesportivas, pista de skate, piscina e salas para atividades como dança e luta. Cerca de 20 modalidades esportivas são oferecidas no local, atendendo crianças e adolescentes.

Foto: Ascom PMM

Quem foi Glicério Marques

Nascido no Pará em 1915, Glicério de Souza Marques chegou ao Amapá em 1945, convidado pelo governador Janary Nunes para implementar o escotismo no estado. Com uma carreira dedicada à educação, ao esporte e à cultura, ele deixou um legado marcante, sendo o primeiro presidente da Federação de Desportos e Sociedade Artística de Macapá. Faleceu em 1955, mas seu nome permanece vivo como símbolo do esporte amapaense.

O evento de aniversário reforçou o papel histórico e cultural do estádio Glicério Marques, celebrando não apenas suas sete décadas de existência, mas também os talentos que ali brilharam e marcaram gerações.

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