Apesar dos desafios associados ao ambiente virtual, a modalidade, que é celebrada na próxima quarta-feira (27), pode enriquecer ainda mais a experiência de aprendizado
A educação a distância (EaD), ano após ano, tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. Segundo o Censo da Educação Superior, divulgado no início de outubro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2023, mais de 66% dos ingressantes em cursos de graduação escolheram a modalidade a distância, totalizando 3.314.402 estudantes. Por outro lado, a modalidade presencial registrou, aproximadamente, 33% das matrículas (1.679.590), o que mostra como a EaD tem sido o modelo preferido dos brasileiros.
Marcília Feitosa, diretora da Faculdade Anhanguera, avalia que a modalidade possui várias vantagens, como flexibilidade e acessibilidade. “A educação a distância, apoiada em plataformas digitais inovadoras, democratiza o acesso ao conhecimento, estimula a autonomia e promove a colaboração entre os estudantes”, afirma.
Feitosa explica ainda que o aprendizado em ambientes virtuais, cria uma dinâmica que potencializa as habilidades interpessoais, como empatia, comunicação eficaz e respeito mútuo. “Promover a diversidade cultural na educação significa preparar cidadãos mais completos, capazes de se relacionar com pessoas de diferentes origens e culturas, desenvolvendo habilidades como empatia, respeito e comunicação, altamente valorizadas no mercado de trabalho”, comenta.
A diretora reforça a importância da oferta de um suporte contínuo ao aluno, com orientação adequada e a criação de oportunidades significativas de interação, pois são esses os elementos cruciais que potencializam o desenvolvimento dos estudantes em ambientes de aprendizagem online e promovem a igualdade de oportunidades educacionais.
“A EaD desempenha um papel fundamental na inclusão educacional, ao proporcionar a pessoas de diferentes idades, regiões e classes sociais a oportunidade de estudar, superando limitações de tempo e espaço”, finaliza.