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Desfile celebra o Dia Nacional de luta da Pessoa com Deficiência e destaca desafios enfrentados pela Apae de Santana

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Em alusão ao dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado neste Sábado (21), a Associação de Pais e Amigos do Excepcional de Santana, realizou na sexta-feira (20) seu primeiro desfile com objetivo de fortalecer os direitos das pessoas com deficiência e promover o respeito e a inclusão. Com sorrisos no rosto e a banda de música da Polícia Militar dando o ritmo, os alunos da instituição marcharam pela frente da escola, no bairro Hospitalidade, diante de pais, professores e membros da comunidade.

Para Ana Beatriz Amaral , de 14 anos, que é autista, o desfile foi um momento único. “Eu estava muito nervosa, mas quando comecei a desfilar, fiquei muito feliz. Foi lindo”, disse, entusiasmada.

Ela e seus colegas da escola expressaram a alegria de participar do evento, um marco para a Apae Santana e para a comunidade que apoia a inclusão.

Os professores e gestores também comemoraram o sucesso do desfile, resultado de semanas de preparação e esforço conjunto. Segundo a diretora Ângela Mendes, o evento foi uma oportunidade de mostrar à sociedade o talento e a determinação dos alunos. “Ver o brilho nos olhos deles, a alegria de participar de algo tão grande, é uma recompensa imensa. Eles se dedicaram e estavam muito animados”, relatou.

No entanto, além de celebrar, o desfile também trouxe à tona um problema antigo que afeta diretamente os alunos. A gestão da Apae aproveitou o evento para reivindicar melhorias na infraestrutura da rua onde está localizada a escola, que ainda é de terra batida.

Com mais de 100 alunos atendidos, a Apae enfrenta diversos desafios para manter suas atividades e garantir o acesso dos estudantes. A presidente da instituição, Maria Antônia Melo, destacou a importância de apoio da comunidade e das autoridades locais para melhorar a estrutura da escola. “Nós fazemos o possível para que esses jovens tenham um espaço adequado para se desenvolver, mas precisamos de ajuda para continuar. Essa pavimentação é só uma das muitas necessidades”, explicou.

O desfile foi, sem dúvida, um marco na história da Apae de Santana, não apenas pela celebração, mas por levantar questões importantes sobre acessibilidade e inclusão.

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