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Comunidades Quilombolas do Amapá Se Reúnem para o 1º Encontro dos Quilombos e Lançamento do Projeto Amapá Quilombola

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Mais de 40 comunidades quilombolas do Amapá estarão reunidas na 1ª edição do “Encontro dos Quilombos”, que ocorre de 7 a 9 de novembro no Quilombo do Rosa, na Zona Rural de Macapá. Este evento inédito busca promover discussões sobre igualdade racial e fortalecer as políticas públicas voltadas para a população quilombola no estado.

O encontro também marca o lançamento do projeto Amapá Quilombola, agora parte do programa Amapá Afro, uma política de Estado que visa assegurar a inclusão e o desenvolvimento da população negra e quilombola. O programa abrange iniciativas em setores como educação, saúde, habitação, cultura, infraestrutura e saneamento, promovendo igualdade e melhor qualidade de vida.

Na cerimônia de abertura, marcada para o dia 8, o governador Clécio Luís e o senador Randolfe Rodrigues realizarão a entrega do título definitivo de posse de terras ao Quilombo do Rosa, concedido oficialmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de setembro, no Maranhão.

O evento é organizado pela Fundação Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da deputada estadual Dayse Marques.

“Iniciar o Mês da Consciência Negra com um evento como este é uma oportunidade única para ampliar o diálogo e fortalecer as ações em prol da nossa população quilombola”, destacou Josilana Santos, diretora-presidente da Fundação Marabaixo.

Ela reforçou que a iniciativa é essencial para a formulação de políticas públicas mais assertivas e duradouras no combate às desigualdades raciais.

A programação inclui painéis e debates sobre temas como a luta por direitos dos quilombolas no atual cenário político brasileiro, territorialidade e preservação de saberes tradicionais. O Encontro dos Quilombos reforça o compromisso do Amapá com a valorização e proteção das comunidades quilombolas, criando um espaço de diálogo e ação para assegurar direitos e fortalecer identidades.

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