Segurança

“Botão do Pânico” é tema de debate em programação alusiva ao mês da Mulher.

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O I Workshop de Monitoramento Eletrônico do Estado do Amapá para detalhar como funciona o “Botão do Pânico” foi realizado nesta terça-feira, 07, em Macapá e reuniu servidores da segurança pública.  O ‘Botão do Pânico’, busca ofertar mais segurança a mulheres que são amparadas por medidas protetivas. O Botão pode ser acionado pela própria vítima ou pela Central de Monitoramento Eletrônico do Instituto de Administração Penitenciara (Iapen), que consegue monitorar a tornozeleira eletrônica do agressor, caso ele se aproxime da vítima.

O ‘Botão do Pânico’ já havia sido apresentado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), mas não teria sido de fato efetivado.

Foto: Secretário de Segurança Pública do Amapá – José Lima Neto

“Com esse evento vamos divulgar a nova ferramenta que está disponível desde o ano passado, todavia, que por uma falta de conhecimento de todas as autoridades envolvidas ainda não está sendo implementada, inclusive pelas próprias vítimas que podem requerer um instrumento tecnológico de muita utilidade que vai trazer melhor efetividade de monitoramento e uma maior segurança pra vítima” pontua o Secretário de segurança do Estado, José Lima Neto.

O evento, que antecede o Dia Internacional da Mulher, celebra a data impulsionando a temática, pois a ferramenta é parte do pacote de ações do Governo do Estado voltada à defesa da mulher.

Foto: Secretária de Políticas para as Mulheres do Amapá – Adriana Ramos

“A gente sabe o quanto tem sido importante no combate a violência doméstica e familiar contra a mulher. Aqui no estado do Amapá, o Botão do Pânico é mais um instrumento para que a mulher possa se sentir segura e saber que os órgãos de segurança pública estão envolvidos para que a medida protetiva seja aplicada contra o agressor e possa ser cumprida”, ressalta a secretária de Políticas Para as Mulheres, Adriana Ramos.

Foto: Click Assessoria

O botão do pânico funciona da seguinte forma: A tornozeleira fica no agressor e a vítima fica com aparelho igual um smartphone. Esse aparelho é exclusivamente para isso. A vítima constatar e visualiza a movimentação do agressor. E caso ele se aproxime da área restrita ou da vítima, só acionar o alarme. Hoje, no Amapá, mais de 180 aparelhos estão disponíveis.

O workshop contou com palestras de representantes do Judiciário, forças de segurança e sistema penitenciário, abordando assuntos como: o convívio social com o monitoramento, os aspectos jurídicos, encarceramento, análises de ocorrências, políticas públicas para as mulheres, entre outros temas.

Por Click Assessoria

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