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Amazônia Terra Preta: no AP, evento debate racismo ambiental e justiça climática para a Amazônia

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Em sua 3° edição, mulheres do norte do país conduzirão as discussões no Amazônia Terra Preta, que neste ano, tem como público alvo mulheres negras da capital amapaense

 A 3° edição do Amazônia Terra Preta (ATP), evento que discute racismo ambiental e justiça climática no Amapá, acontecerá nos dias 22 e 23 de março, no auditório do Museu Sacaca. A iniciativa, que é liderada pelo Instituto Mapinguari, tem o objetivo de fortalecer a atuação de mulheres negras da região norte na luta contra a crise climática.

Foto:Acervo Instituto Mapinguari

A cada edição, o encontro se desenvolve dentro de um sub-tema diferente para difundir as possibilidades na construção do que pode ser o conceito de justiça climática na Amazônia. Em 2024, a proposta do (ATP) é aproveitar o ano eleitoral para estimular as capacidades de mulheres negras e indígenas que queiram se engajar na defesa dos direitos humanos e ambientais, bem como, na valorização da vivência das comunidades afetadas pelo racismo ambiental.

Foto:Acervo Instituto Mapinguari

Hannah Balieiro, Diretora Executiva do Instituto Mapinguari, explica que a população pode não se enxergar dentro da realidade do racismo ambiental porque essa discussão é negada para as periferias, mas que no dia a dia, a ausência de serviços básicos como água potável em áreas alagadas  é um exemplo claro de injustiça climática.

Na ocasião, também haverá uma atividade oficial do grupo de engajamento do G20 social. O painel “Conferências que queremos – A importância do G20” será integrado por nomes importantes do ativismo climático no Brasil como Marina Marçal, Lara Martins e Alzira Nogueira para pensar o desenvolvimento sustentável e as heranças que a presidência do G20 precisa deixar ao Brasil.

Foto:Acervo Instituto Mapinguari

O credenciamento será realizado na sexta-feira (22), a partir das 9h da manhã e as inscrições poderão ser realizadas nos dois dias de evento.

VEJA A PROGRAMAÇÃO

22 DE MARÇO

9:30h às 10:40h

Mesa de abertura: Perspectivas intergeracionais sobre racismo ambiental

10:45h às 12h

Papo de futuro rumo a cidade que queremos: O que seria aplicar justiça climática nas cidades da Amazônia?

9:30h às 12h

Oficina de Produção de biojoias

14h  às 18h

Oficina para construção do manifesto da cidade de Macapá

14h  às 18h

Oficina de Produção de gengibirra

23 DE MARÇO

 09h às 10:30

COP da Amazônia – dúvidas e expectativas

10:45h às 12h

Devolutiva Agroecologia no Prato – Sistemas alimentares e transição justa na COP28 Sistemas alimentares resilientes: um caminho para a transição justa no Amapá

10:45h às 12h

Oficina Tecnologias Ancestrais, saúde da mulher negra e política comunitária – Movimento Plantaformas

14h às 16h

Conferências que queremos – A importância do G20

14h às 16h

Técnicas de Oratória e comunicação

 

Com informações de Anália Barreto

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