Economia

Amapá registra queda no desemprego no primeiro trismetre de 2024, aponta pesquisa do IBGE

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O Amapá se destaca a nível nacional na queda de desemprego, registrando diminuição nos índices de desocupação, saindo de 14,2%, no 4º trimestre de 2023, para 10,9% em 2024.

Os dados são da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que também diz que em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em oito das 27 unidades da federação, mantendo-se estável em outras 18 e caindo apenas no Amapá.

O vice-governador, Teles Júnior, ressalta que o crescimento econômico se apresenta como consistente no Amapá, uma vez que o número de desocupação teve uma queda significativa na comparação.

“Um ponto importante que vale ressaltar, é que, em praticamente todos os setores de atividade econômica, o Amapá apresenta ampliação no número de ocupações. Então, esse é um crescimento muito uniforme na economia e que indica que o estado está diante de um processo de crescimento consistente. Esse dado é conjuntural e tem uma certa sazonalidade, mas ao longo do tempo vem apresentando dinamismo no mercado de trabalho amapaense”, reforça.

No Amapá, o crescimento no número de pessoas ocupadas subiu para 63% nos setores da: agricultura, pecuária, pesca, produção florestal e aquicultura; já na construção civil o crescimento foi de 31% e no setor de transporte o número chegou a 21%.

“Nesse um ano e cinco meses da atual gestão, o Governo do Estado vem trabalhando uma política agressiva, de estímulo à indústria em geral, a agricultura, a agroindústria com abertura ao agronegócio e a produção florestal muito forte. Os dados de ocupação de mão de obra nesses mercados já vêm refletindo essa dinâmica. Então, a gente entende que, graças a essa dinâmica que vem sendo dada ao estímulo de setores que não eram tradicionais da nossa economia, a gente está conseguindo ampliar a ocupação no mercado de trabalho”, reforça o vice-governador.

Teles Júnior observa ainda que, durante muito tempo, o mercado de trabalho no Amapá era muito dependente das ações governamentais, que tinha um reflexo direto no comércio e no serviço.

“Hoje, além do estímulo no comércio e no serviço, há um incentivo muito forte nos outros setores da economia local, o que se reflete consequentemente na ocupação desses setores que vem se ampliando a cada ano”, conclui.

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